Não é de hoje que o Burning Man – festival criado para ser um experimento social colaborativo e de comunidade, que rola todos os anos no deserto de Black Rock em Nevada, nos Estados Unidos – deixou de lado seus verdadeiros ideais.
Segundo sua concepção original, durante oito dias uma tribo com pessoas de todas as partes do mundo ocupam o local para viver momentos quase que irreais acampados no meio do nada, com toda uma filosofia colaborativa, sustentável, criativa e, por que não, de muita loucura.
Entretanto, nos últimos anos, as instalações artísticas construídas na ‘cidade’ no meio do nada tornaram-se a meca para as celebridades e milionários que querem “fazer bonito” no Instagram. Celebs como Paris Hilton, angels da Victoria Secret’s e até o bilionário Ray Dalio, investidor americano fundador da Bridgewater Associates, uma das maiores gestoras de fundos de investimento do mundo, marcaram presença no agito. Os brasileiros não ficaram de fora, é claro. Os DJ’s Alok e Vintage Culture se apresentaram lado a lado, fato histórico para os artistas, considerados os melhores do gênero em nosso país. Rostos conhecidos da sociedade paulistana como Álvaro Garnero, Ivan Marchetti, Enrico Celico e Oscar Martins também curtiram o agito!
Neste ano o tema foi “Metamorphosis”, com um Templo Central, inspirado nos portões do Santuário Fushimi Inari, no Japão, que foi queimado no final, assim como a estátua do homem, marca registrada do Burning Man. E em meio a shows, um mood Mad Max psicodélico, tempestades de areia, e o que mais pintar pela frente, ficam as lembranças e fotos simplesmente incríveis.