Todo ano a Cervejaria Nacional faz questão de usar a data do Dia das Mulheres para exaltar e destacar a mulher cervejeira com o Musas de Verão. O projeto de 2022 tem um caráter todo especial, pois além de comemorar 10 anos de vida, este ano a Cervejaria ZEV é parceira colaborativa nesta produção. As musas Marina Pascholati, mestre cervejeira, Carola Carvalho, cientista, e Candy Nunes, sommelière, foram convidadas para criar um rótulo sazonal, a Queen Beea Imperial IPA. As musas então, resolveram homenagear outra musa, a Bea Cury, uma das principais mentoras e realizadoras do projeto nos últimos anos. A cerveja fica disponível a partir de 8 de março via balcão e delivery nas unidades Pinheiros e Tatuapé, da Nacional, para compras de pint e Growler 1L e na loja on-line da Cervejaria ZEV para compras de latas 473ml.
As mulheres e a cerveja
A relação da mulher na história da cerveja se inicia na Mesopotamia, com a civilização Suméria, por volta de 6000 A.C., eram conhecidas como Sabtiem, e eram consideradas pessoas especiais, quase deusas. Em outras culturas, a presença feminina nesse meio também marcou história, por exemplo, para os vikings, existia uma lei que somente as mulheres podiam produzir a bebida. As razões pelas quais a cerveja passou a ser produzidas por homens, está diretamente ligada com o interesse de cercear a liberdade e a autonomia financeira feminina, bem como exercer controle econômico de uma produção tão rentável.
Especial de 2022, a Queen Beea Imperial IPA, estilo Double IPA, ABV 8,0% e 80 IBU, se apresenta com coloração dourada e levemente turva, espuma branca, densa e cremosa. Seu excepcional aroma traz uma profusão de sensações, pois essa cerveja foi fermentada primariamente por uma levedura exclusiva, isolada da abelha rainha da espécie Jataí, além de adição de mel. O dry hopping com os lúpulos Centennial e o excêntrico ZH African Queen 2020, conferem notas de maracujá, mirtilo, capim limão, frutas cítricas e sutil floral. No sabor intenso, se confirmam as notas de lúpulos, apoiadas em notas de grãos, provenientes dos maltes. O alto e nobre amargor é evidente, com corpo médio-baixo que entrega aquecimento alcoólico. Com final seco e amargor persistente, essa abelha rainha irá te convidar ao próximo gole.
Para apresentar o rótulo, a Cervejaria Nacional vai fazer um evento no dia 08.03, convidando a imprensa, cervejeiras e influenciadores, para falar sobre a representatividade feminina no meio cervejeiro, no qual as musas cervejeiras vão discutir questões relacionadas ao tema e apresentar a Queen Beea Imperial IPA. ” “Estamos muito felizes com esses 10 anos de Musas. A cada ano, esse projeto ganha mais força e reconhecimento no mercado cervejeiro”, comenta Glauco Ciasca, socio da Nacional.
A artista plástica Roberta Cetra performará um Live Painting de uma tela durante o evento. @arte.cetra
Nossas musas dão uma prévia do que será abordado na palestra dia 08 de março:
“Sou apaixonada por trabalhar no mercado cervejeiro e quero ver a mulherada cada vez mais presente nele. Projetos como esse são muito importantes por dar visibilidade para profissionais incríveis. Que muitas mulheres se sintam representadas por essa cerveja! ” – Marina Pascholati.
“Um grande equívoco é acreditar que as mulheres são uma novidade no cenário cervejeiro. Isso é desconhecer a história deste líquido sagrado que chega para humanidade através do poder feminino e assim permaneceu por milênios. O espaço da mulher na produção cervejeira, nada mais é do que um resgate ao que sempre nos pertenceu. Um viva a Ninkasi!” – Candy Nunes.
“Mulher.. Mulher que cuida, que alimenta, que produz, que vai atras, que olha para o universo, que bebe, que mistura, que aperta, que ama, que fermenta palavras, que faz uma brassagem, que senta na mesa do bar, que degusta, que aprecia, que abraça, que fala, que pesquisa, que vira um copo de cerveja… ahh o alívio, a satisfação, o momento… mulher… mulheres… cervejeiras… ahh essas mulheres incríveis que cada dia mais conquistam, dividem, expandem, apreciam um pedaço maior desse universo cervejeiro” – Carola Carvalho.