No mercado de luxo, peças exclusivas como as bolsas Birkin da Hermès e as clássicas da Chanel não são apenas objetos de desejo, mas verdadeiros ativos financeiros que têm visto uma valorização impressionante nos últimos anos. Por exemplo, uma bolsa Chanel que custava US$1.650 em 2008 hoje chega a ser negociada por US$10.200, muito acima da taxa de inflação, que elevaria seu preço para apenas US$2.360.
Este fenômeno é impulsionado por um aumento no consumo e uma demanda reprimida, um legado da pandemia de Covid-19, atraindo colecionadores que enxergam esses itens não apenas como luxo, mas como investimentos sólidos. A Hermès, em particular, tem se destacado no cenário de luxo, registrando um aumento de vendas de 33% no último ano.
Lilian Marques, CEO e fundadora da fashiontech Front Row, afirma que artigos de luxo se transformaram em investimentos valiosos. “Nos últimos anos, os modelos tradicionais da Hermès valorizaram mais que o índice Nasdaq e o Ibovespa, fazendo dessas peças verdadeiros ativos financeiros”, destaca Marques. Em 2023, alguns itens da Hermès foram vendidos na plataforma da Front Row com uma valorização de cerca de 34% em relação aos preços em loja.
A exclusividade é um dos grandes chamarizes para esses artigos. A Birkin, por exemplo, é extremamente desejada devido à sua produção limitada e longas filas de espera que podem chegar a cinco anos, tornando-as muitas vezes mais caras que nas lojas Hermès.
Fundada em 2017, a Front Row construiu uma reputação de excelência no mercado de luxo, oferecendo itens de marcas renomadas como Cartier, Chanel, Tiffany, Rolex e Bvlgari, e mantém uma equipe dedicada a cultivar relacionamentos com colecionadores e compradores, garantindo acesso a produtos exclusivos e limitados.