Os maiores chefs da gastronomia brasileira se reuniram nesta última segunda-feira (6) no Hotel Unique, em São Paulo, para a premiação Brasil do Guia Michelin, maior prestígio que um restaurante pode receber no mundo, principalmente se este ganha as tão desejadas três estrelas, feito de poucos pelo mundo e de nenhum brasileiro.
A premiação de 2019 foi sem grandes novidades. Mais decepções que alegrias na verdade. Entre os que perderam a sua suada uma estrela Michelin, o Fasano, do chef Italiano Luca Gozzani, e o Dalva e Dito, também de Alex Atala, que manteve suas duas estrelas Michelin no D.O.M.
Quem comemorou mesmo e foi o mais aplaudido da noite foi o chef Luiz Felipe Souza do Evvai, que ganhou sua primeira estrela, assim como o chef Alberto Landgraf do carioca Oteque, que no ano passado estava recém-aberto.
E os brasileiros continuam sem um restaurante três estrelas Michelin. Quem sabe na próxima?
Veja abaixo a lista de restaurantes e chefs estrelados:
Mantiveram uma estrela
Huto – chef Edmundo Ribeiro
Jun Sakamoto – chef Jun Sakamoto
Kan Suke – chef Keisuke Egashira
Kinoshita – chef Ken Tanaka
Kosushi- chef George Koshoji e Frank Utsonomia
Lasai – chef Rafa Costa e Silva
Maní – chef Helena Rizzo
Mee – chef Itamar Araújo
Olympe- chef Thomas Troisgros
Picchi – Chef Píer Paolo Picchi
Ryo Gastronomia – chef Edson Yamashita
Tangará Jean-Georges – chef Felipe Rodrigues
Novos restaurantes com uma estrela
Cipriani – chef Nello Cassese
Evvai- chef Luiz Filipe Souza
Oteque – chef Alberto Landgraf
Manteve duas estrelas
D.O.M – chefs Alex Atala e Geovane Carneiro
Oro- chef Felipe Bronze
Tuju – chef Ivan Ralston
Os estreantes na categoria Bib Gourmand (bons e baratos)
A Baianeira- chef Manuelle Ferraz
Balaio IMS – chef Marcelo Carvalho
Barú Marisqueria- chef Dagoberto Torres
Corrutela- chef Cesar Costa
Komah – chef Paulo Shin
Lília- chef Lucio Vieira
Pici Trattoria – chef Elia Schramm
Os veteranos na categoria Bib Gourmand
A Casa do Porco – chef Jefferson Rueda
Artigiano- chef Ana Lúcia Aleixo
Arturito – chef Paola Carosella
Bio- chef Plattini Vieira
Bistrot de Paris- chef Alain Poletto
Brasserie Victória- chef Vitória e Vivian Azar
Casa Santo Antônio- chef Rafael Januzzi
Ecully- chefs Guilherme Tse Cândido e Juliana Amorim
Fitó- chef Cafira Foz
Jiquitaia- chef Marcelo Correa Bastos
Lá Peruana Cevicheria-chef Marisabel Woodman
Le Bife- chef Erick Jacquin
Manioca- chef Bianca Monteiro
Miam Miam- chef Roberta Ciasca
Mimo- chef Volney Ferreira
Mocotó- chef Rodrigo Oliveira
Peti Gastronomia- chef Victor Dimitrow
Piccolo- chef Marcelo Laskani
Piu- chef Marcelo Laskani
Pomodorino- chef Ana Lúcia Aleixo
Tanit- chef Oscar Bosch
Ton Ton- chef Gustavo Rozzino
Tordesilhas – chef Mara Salles
Zena Caffè – chef Carlos Bertolazzi
Como é feita a seleção do Michelin
Todos os estabelecimentos listados nos guias de todo mundo são visitados e avaliados pelos inspetores do guia Michelin, cuja figura e método de trabalho são retratados em diversos filmes de gastronomia, tamanha a fantasia criada em torno desses profissionais. Contratados pela própria Michelin – que arca com todas as despesas para garantir a independência das avaliações -, os inspetores ostentam no currículo diplomas e experiência em hotelaria, hospitalidade e gastronomia. Não basta ser um gourmet de carteirinha. É preciso ter paladar apurado e ter conhecimentos sobre diferentes culturas culinárias. Para fins de reserva, os inspetores portam-se como clientes comuns e não fazem qualquer menção ao guia e ao real motivo de sua visita ao restaurante.
Tipos de distições do Michelin
Entre as distinções que uma casa pode receber estão: três estrelas Michelin, duas estrelas Michelin, uma estrela Michelin, Bib Gourmand e O Prato Michelin.
Três estrelas: atribuídas a cozinhas excepcionais, que valem a viagem;
Duas estrelas: atribuídas a cozinhas excelentes, que valem o desvio;
Uma estrela: atribuída a cozinhas requintadas, que valem conhecer;
Bib Gourmand: atribuído a cozinhas com excelente relação qualidade/preço;
O Prato Michelin: para cozinhas de qualidade a preços moderados.