Nova York ganhou nesta última semana um novo bairro. O Hudson Yards já se tornou o maior empreendimento imobiliário privado da história americana. E consequentemente o maior da história da humanidade. São 113.300m² de terreno abrigando escritórios, lojas icônicas e de luxo, múltiplos endereços de comida badalada, uma praça ao ar livre, escola, hotel e um edifício multiarte coexistindo com prédios residenciais (cheque preços aqui). Related Companies e Oxford Properties Group, as corporações por trás da operação, construíram uma área de US$ 25 bilhões de dólares a partir do zero. Para o The New York Times, “são magnitudes de cair o queixo e você não vai entender até que esteja lá”.
Entender Hudson Yards da melhor maneira é combinar grandes espaços + diferentes interesses = para (quase) todos os públicos. O lado residencial, o espaço público, o segmento de artes, o shopping, a gastronomia. Enfim, cada canto do bairro está integrado e cria conexões. Ao ser concluído o novo bairro terá 16 novos edifícios, incluindo cerca de 4.000 novos apartamentos, uma escola pública para 750 alunos, um hotel exclusivíssimo a ser aberto em junho – o primeiro da rede fitness Equinox, que entra no ramo da hotelaria – um parque e escritórios para mais de 55.000 empregos. Usar lá (para se hospedar, comer, fazer compras) será mais comum que trabalhar lá. E ainda mais comum que morar lá. De toda forma, um dos espaços mais democráticos vai ser, sem dúvida, o edifício The Shed, um centro de artes e performances que será inaugurado dia 5 de abril.