A vigésima edição da SP–Arte, ocorrida no imponente Pavilhão da Bienal de São Paulo entre os dias 3 e 7 de abril, marcou um verdadeiro triunfo na trajetória deste prestigiado evento. Reconhecida como o principal evento de abertura do calendário artístico nacional e a maior feira de arte e design do Hemisfério Sul, a SP–Arte consolidou sua posição global ao atrair um público de 32 mil visitantes, com ingressos esgotados já no terceiro dia.
Este ano, a feira comemorativa de 20 anos excedeu todas as expectativas, reunindo mais de 190 expositores que variavam entre aclamadas galerias de arte de diversas partes do mundo, estúdios de design vanguardistas, editoras, instituições culturais e espaços independentes. A diversidade e a riqueza da arte brasileira foram celebradas com vigor, especialmente na perspectiva da próxima edição do evento “Rotas Brasileiras”, que promete ser um ponto alto do ano cultural.
Os destaques da feira foram muitos e variados. No primeiro piso, verdadeiras joias de artistas modernos brasileiros como Di Cavalcanti e Ismael Nery capturaram os olhares dos conhecedores, enquanto a arte contemporânea tinha seu espaço garantido com obras de artistas renomados como Adriana Varejão e Artur Barrio. Artistas internacionais como Lucio Fontana da Itália e Gabriel Orozco do México também marcaram forte presença, atraindo a atenção de um público ávido e diversificado.
Além da arte, o design teve um papel central na SP–Arte. A exposição “Tátil: materiais no design contemporâneo” foi uma vitrine de inovação e criatividade, destacando-se pela exploração de materiais sustentáveis e novas abordagens no design. Desde móveis modernos a criações contemporâneas exclusivas, a feira ofereceu um panorama rico do que há de mais avançado no design atual.
O sucesso comercial da feira também foi notável. Muitas galerias relataram vendas excepcionais, destacando um aumento significativo em relação à edição anterior. Isso reflete não apenas a qualidade das obras apresentadas, mas também um mercado de arte cada vez mais diversificado e aberto a novos colecionadores, muitos dos quais jovens e entusiastas do consumo de arte e design.
O impacto da SP–Arte vai além do comercial. A feira é uma plataforma essencial para a troca cultural e a formação de público, conforme destacado pela fundadora e diretora, Fernanda Feitosa. Com grande satisfação, ela celebrou o sucesso da edição, que reforçou o papel da SP–Arte no cenário global de arte e design.
O olhar já se volta para a edição de 2025, agendada para acontecer no mesmo icônico local, prometendo continuar a tradição de inovação, excelência e celebração da cultura artística que define a SP–Arte. Com desafios de logística e tributação ainda a enfrentar, a feira busca não apenas superar essas barreiras, mas também aprimorar sua contribuição inestimável ao enriquecimento cultural do Brasil e do mundo.