Quando se está dentro de um relacionamento monogâmico, ou seja, uma relação formada por duas pessoas, existem diversos fatores que podem culminar no rompimento, como, por exemplo, desestruturação financeira, monotonia, falta de relações sexuais com mais regularidade e discussões que desencadeiam em desestabilidades emocionais, irritabilidade e crises de ansiedade. Muitas vezes, a pessoa que não se sente feliz com a relação tem receio de terminar, seja por causa de fatores econômicos ou para não ter de lidar com o distanciamento dos filhos.
É por isso que, como alternativa, muitas pessoas preferem manter o relacionamento estável e procurar reduzir o estresse diário com um relacionamento extraconjugal a ter de passar por um processo de separação. Muito por conta desta demanda, em 2008, na Holanda, surgiu o Second Love, site para relacionamento extraconjugal, criado por Erik Drost, e que chegou ao Brasil oficialmente em 2011.
Segundo dados da base do próprio site, dos 750 mil usuários brasileiros cadastrados, 70% (aproximadamente 525 mil) são homens e 30% (aproximadamente 225 mil) são mulheres. Mas, diferente dos homens, o levantamento mostrou que as mulheres são mais objetivas naquilo que buscam, deixando os objetivos explícitos na apresentação de seus perfis. Nos últimos 12 meses, o número de mulheres na plataforma cresceu 20% a mais do que os homens.
De acordo com a análise, as mulheres anseiam por um relacionamento extraconjugal que lhes ofereça mais energia ou liberdade, demonstrando mais transparência e clareza no tipo de encontro que desejam ter.
Segundo a gerente regional da Second Love na América Latina, Anabela Santos, os momentos de crises econômicas favorecem o crescimento da base de usuários na plataforma: “A nossa base de usuários se encontra em constante crescimento e é nos momentos de crise em que a pessoa busca por um alívio temporário. Notamos um reflexo disso com o aumento abrupto de usuários no ano passado”, explica.